Morning Call 12/05

Bom dia,

Marlon Scatolin 12/05/20 às 09:31
Morning Call 12/05

Bom dia,

Começamos o dia começa com a divulgação da ata do Copom, que deve trazer mais dicas sobre o novo corte prometido para a próxima reunião, que acontece em junho. Com o documento em mãos, o mercado deve recalibrar as suas apostas.

No exterior, uma segunda onda de infecções por coronavírus em regiões que deram os primeiros passos em torno da reabertura preocupa e aumenta a cautela dos investidores.

Essa segunda nova onda de infecções em localidadas que já haviam dado os primeiros passos em torno da reabertura - como China, Coreia do Sul e algumas regiões da Europa preocupam os investidores. Os novos casos podem atrapalhar os planos de reabertura na Europa e Estados Unidos, muito aguardados pelos investidores.

Em Wuhan, primeiro epicentro da doença, novos casos foram registrados após mais de um mês sem registros. No mundo todo já são mais de 4,1 milhões de casos, com 286.613 mortos. Na Ásia, a cautela fez as bolsas da região fecharem no vermelho. Também pesou novos dados da economia chinesa que indicam o estrago deixado pelo vírus na economia.

O índice de preços ao produtor caiu 3,1% em abril. A taxa anual de inflação desacelerou de 4,3% em março para 3,3% em abril.

Ontem, a cautela também predominou nas bolsas americanas, com S&P e Dow Jones fazendo uma pausa na sequência de altas. Hoje, os índices futuros em Nova York amanheceram em queda, mas se recuperam operam próximos da estabilidade. Na Europa, os negócios operam sem uma direção definida.

O ibovespa terminou o pregão com baixa de 1,49% e as ishares puxaram mais forte para baixo fechando em -3,20%.O dólar à vista subiu 1,37%, a R$ 5,8206 — a segunda maior cotação de fechamento em termos nominais. No ano, a valorização da moeda americana é superior a 45%.

O detalhamento dos próximos passos e do fundamento para o raciocínio do Banco Central devem estar na ata da última reunião de Política Monetária do Copom, que será divulgada nesta terça-feira.

O mercado espera o documento para calibrar as expectativas para a próxima reunião, em junho, onde o BC já informou que fará um corte não maior do que o atual. Além da ata, temos também o índice do setor de serviços de março (9h).

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