Bom dia,

Tivemos alguns dias de alívio nas bolsas mundiais essa semana, mas a quinta-feira começa com tensão na maior parte dos mercados ainda por causa do coronavírus que está impactando diretamente na economia mundial.

Os investidores seguem bem atentos aos dados de auxílio-desemprego que deve ser divulgado pelo Departamento do Trabalho dos Estados Unidos as 9:30 da manhã de hoje, o número desse indicador pode dar uma dimensão do tamanho do problema para a economia americana e mundial, com isso as bolsas já se antecipam e entram em movimento de queda.

Mesmo com pacote aprovado pelo Senado nos Estados Unidos no final de ontem a noite e estímulos dos bancos centrais, a Ásia operou no vermelho e os futuros de Nova York seguem o mesmo caminho mostrando queda superiores a 1%.

Na manhã de hoje, o EWZ negociado em Nova York apresentava uma queda de 0,45% no pré Market.

A bolsa brasileira ontem ignorou alguns problemas domésticos envolvendo o presidente e uma boa parte da classe política e fechou em alta pelo segundo dia consecutivo avançando 7,5%, foi seu maior nível desde o dia 13 de março e o câmbio mostrou uma queda fechando em 0,97% cotad a R$5,0326.

Hoje o Banco Central divulga o relatório trimestral de inflação e isso deve trazer projeções importantes para a nossa economia, o destaque também fica com a divulgação do ''PIB do BC'', conhecido com IBC-Br, que deve refletir o novo cenário da economia brasileira durante essa pandemia.

Os números de mortes pelo vírus aumentam no Brasil, já somam 57 e infectados chega a 2.400 pessoas, hoje a Câmara deve votar um auxílio emergencial para trabalhadores informais e pessoas com deficiência, aumentando o limite de R$300 para R$500,00. Segundo Rodrigo Maia, a casa também deve finalizar a redação da emenda que permitira um "orçamento de guerra". Ainda a maior parte dos governadores seguem em atrito com o governo federal, mantendo medidas de isolamento total.

A agenda de hoje os investidores aguarda o número de pedidos de auxílio-desemprego, nos Estados Unidos e também temos a terceira e última prévia do Produto Interno Bruno do quarto trimestre de 2019. No Reino Unido temos a decisão e do BoE (Banco da Inglaterra) que vai divulgar sua decisão sobre a política monetária do país.

Equipe High Trading.