Bom dia,

Depois de toda aquela bagunça que aconteceu no cenário politico que ocorreu na sexta-feira, ontem foi um dia de alívio, teve um reforço do presidente Jair Bolsonaro sobre o ministro Paulo Guedes e dissipando, pelo menos por hora, a nuvem de desconfiança sobre a permanência do ministro no governo. No entanto, os investidores seguem atentos aos novos desdobramentos em Brasília.

Na manhã desta segunda-feira, o Presidente Jair Bolsonaro esteve presente na saída do Palácio da Alvorada com o ministro da Economia, Paulo Guedes. A aparição foi uma tentativa de passar maior confiança e protagonismo ao ministro da Economia, já que desde a cerimônia de lançamento do programa Pró-Brasil - sem a presença de Guedes e ninguém da equipe econômica - o ministro estava sendo visto como escanteado pelo governo.

Com esse ambiente mais tranquilo, ontem o Ibovespa subiu 3,86% e as ishares seguiram o mesmo caminho fechando em uma alta expressiva de 4,24%.

Ainda assim, o dólar se manteve pressionado durante a maior parte do dia. Após 3 atuações do BC no câmbio, a moeda americana terminou a sessão com estabilidade, com leve baixa de 0,03%, a R$ 5,6596.

Enquanto o caminho da crise política ainda é incerta por aqui, o exterior positivo pode ajudar os negócios do dia.

Com os investidores receosos com as novas quedas do petróleo, as bolsas asiáticas fecharam sem uma direção definida. Mas, tanto o noticiário corporativo internacional, como o processo de reabertura de alguns países europeus e estados americanos impulsionam os índices futuros em Nova York e a abertura do pregão na Ásia.

Investidores ainda seguem monitorando o petróleo, hoje na manhã o WTI estava operando no vermelho e o Brent operando no positivo.

Na agenda de hoje temos o IPCA-15 as 9:00 da manhã, as 9:30 o BC apresenta nota de política monetária e operações de crédito de março.

Às 14h, conselho do governo se reúne com ministros e Roberto Campos Neto, presidente do Banco Central. No exterior, temos o índice de confiança do consumidor nos Estados Unidos e a balança comercial de março.