25/06 Cautela com possível segunda onda
Bom dia,
Bom dia,
Bom dia,
segunda onda de coronavírus segue assustando os mercados, que conferem hoje a última leitura do PIB dos Estados Unidos no 1º trimestre. Com um cenário seguindo a cautela observado ontem, o anúncio da criação de um novo acordo de recompra (repo) para fornecer liquidez para BCs fora da zona do euro, feito pelo BCE, ajuda as bolsas europeias e os índices futuros em Nova York a se recuperarem moderadamente.
A bolsa brasileira acompanhou o mau humor visto no mercado internacional nesta quarta-feira, refletindo os temores com uma segunda onda de coronavírus, as novas ameaças protecionistas de Trump e a queda nas projeções para a economia global feitas pelo FMI. Ainda assim, o Ibovespa conseguiu limitar as perdas, caindo menos do que as bolsas americanas.
Por aqui, a expectativa com a aprovação do marco do saneamento foi o fator limitante, o que fez o indice cair 1,66% e as ishares com uma queda de 4,88%.
Com o cenário de cautela generalizada, o dólar mais uma vez teve um dia de alta pressão, fechando a sessão cotado a R$ 5,3231, após alta de 3,33%.Com a forte alta da moeda americana, o BC decidiu atuar no câmbio mais uma vez, anunciando leilões de linha para hoje e amanhã.
Hoje, No BC tem dois leilões de linha simultâneos, de até US$ 1,5 bilhão e US$ 600 milhões em swap cambial.
Os diversos fatores negativos que atingiram as bolsas europeias e americanas ontem também refletiram nos mercados asiáticos durante a madrugada.
De olho na segunda onda do coronavírus, projeções pessimistas do FMI e as tensões comerciais envolvendo Estados Unidos, Europa e Reino Unido, as bolsas asiáticas fecharam em baixa. Ontem, os EUA ameaçaram impor tarifas a US$ 3,1 bilhão de produtos europeus, em uma disputa sobre subsídios dados pela Europa a Airbus e que prejudicariam a Boeing, O Fundo Monetário Internacional (FMI) reduziu a previsão do PIB para 2020, indo de contração de 3% para 4,9%.
Nesta manhã, o Banco Central Europeu anunciou um novo instrumento de recompra (repo) para fornecer liquidez aos BCs fora da zona do euro. O anúncio engatilhou uma recuperação nas principais bolsas do continente, que ainda operam de forma mista.
Segundo o comunicado do BCE, o instrumento será adotado em meio à crise do coronavírus como forma de prevenção para atender necessidades de liquidez fora da zona do euro.
Nos Estados Unidos, os índices futuros operam com grande volatilidade nesta manhã. Por volta das 8:00, o S&P 500 futuro, Dow Jones futuro e o Nasdaq futuro operavam em queda.
Agenda hoje está cheia O dia está cheio de fatores de influência para o mercado de juros, começado com o Relatório Trimestral de Inflação (8h), onde os investidores buscam pistas dos próximos passos do Banco Central.
Ainda falando em BC, o mercado também monitora de perto a entrevista do presidente Roberto Campos Neto e do diretor de Política Econômica, Fábio Kanczuk. A entrevista pode mexer com as apostas dos juros futuros, que tem sido mais conservadoras desde a ata do Copom. No fim da tarde ainda temos a divulgação da meta de inflação pelo Conselho Monetário Nacional (CMN). Na agenda de divulgações também temos o IPCA-15 de junho, a prévia do IPC-Fipe. A FGV também divulga o índice de confiança da construção em junho 8:00. Nos Estados Unidos, o destaque é leitura final do PIB do 1º trimestre, com expectativa de retração de 5%, e o número de pedidos se auxílio-desemprego na última semana. Na Europa, será divulgado a ata da última reunião do Banco Central Europeu.