Alemanha acredita ainda na recuperação em V.

Confiança do consumidor continua se recuperando na Alemanha, acreditam ainda em uma recuperação em V da maior economia na Europa, estando na contra-mão de outros países.

Marlon Scatolin 23/07/20 às 09:51
Alemanha acredita ainda na recuperação em V.

Confiança do consumidor continua se recuperando na Alemanha, acreditam ainda em uma recuperação em V da maior economia na Europa, estando na contra-mão de outros países.

Tensão entre Estados Unidos e China segue sendo um dos principais fatores de cautela no radar, limitando a alta das bolsas europeias e dos índices futuros em Nova York. O mercado financeiro global apresenta um viés mais positivo nesta manhã, se escorando em dados econômicos animadores na Europa e nos resultados corporativos da temporada de balanços. Além disso, há expectativa por um novo pacote de estímulo à economia nos Estados Unidos.

Em dia sem grandes notícias movimentando o mercado, o Ibovespa teve uma quarta de grande oscilação e acabou fechando o pregão próximo da estabilidade, com queda de 0,02% e as ishares em alta de 2,48%.

O câmbio, no entanto, seguiu o movimento de alívio visto nos últimos dias e fechou em queda de 1,83%, a R$ 5,1157. Temos uma melhora do relacionamento do presidente Jair Bolsonaro com o Senado e a perspectiva de andamento das reformas. No mês o dólar já acumula uma queda de 6%

O clima de tensão entre Estados Unidos e China fez com que as bolsas asiáticas fechassem majoritariamente em baixa.

Depois de um 2019 marcado pela guerra comercial entre os dois países, 2020 segue escalando o conflito entre EUA e China. Só neste ano os países já trocaram farpas devido a forma como a China lidou com o coronavírus, a criação de uma nova lei de segurança nacional em Hong Kong e possíveis violações de direitos humanos em Xinjiang.

Ontem, Washington ordenou que o consulado chinês em Houston, no Texas, fosse fechada. A justificativa do governo americano é de que a medida é uma forma de proteger o material intelectual americano. Pequim prometeu retaliar.

Além da tensão entre os países, a região também repercutiu o resultado abaixo do esperado do Produto Interno Bruto (PIB) da Coreia do Sul, que retraiu 2,9% no 2º trimestre. A prévia indicava uma queda de 2,1%.

Na Europa, os investidores decidiram deixar a cautela um pouco de lado e mostram uma disposição maior ao risco nesta manhã.

Perspectivas econômicas mais favoráveis na União Europeia dão um empurrãozinho. Nesta manhã, dados sobre perspectivas do consumidor na Alemanha animaram as bolsas (o índice passou de -9,4 em julho para -0,3). Além disso, a divulgação de balanços corporativos também mexem com os índices.

Outra notícia importante e que deixa os índices futuros em Nova York é a expectativa por novos estímulos nos Estados Unidos. O Congresso do país estuda estender o programa de benefícios a desempregados até o final do ano.

Na agenda de hoje temos Temos a divulgação da arrecadação federal de junho 14:00.

No exterior, hoje é dia de conhecer o número de pedidos de auxílio-desemprego nos Estados Unidos 9:30. O secretário de Estado americano, Mike Pompeo, discursa no fim da tarde 17:40.

Balanços corporativos seguem em pauta. Hoje é dia de conhecer os números do segundo trimestre de Twitter, American Airlines, Intel e AT&T.

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