Morning Call 15/05

Bom dia,

Marlon Scatolin 15/05/20 às 07:42
Morning Call 15/05

Bom dia,

Uma série de fatores positivos mantém as bolsas internacionais no azul nesta manhã de sexta-feira, como os números positivos da produção industrial chinesa e uma confiança maior nos processos de reabertura econômica de países que já superaram o pico da covid-19.

O clima deve ajudar o mercado doméstico, que tem o balanço corporativo negativo da Petrobras para digerir e a cautela com o cenário político para colocar na conta. O aparente entendimento entre o Presidente Jair Bolsonaro e o Rodrigo Maia também animam os investidores locais.

Por aqui, expectativa também para a divulgação do IBC-Br de março, a prévia do PIB do BC.

Sinais de uma aproximação entre o presidente Jair Bolsonaro e o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, após um longo período de atrito, mudaram a história da bolsa brasileira no pregão de ontem.

Bolsonaro e Maia se encontraram para uma reunião e ambos mostraram uma postura mais relaxada e amena após o encontro.

O episódio celebra a afetivação do aproximamento com o Centrão. Com o alívio nas tensões políticas, os investidores viram uma melhora imediata nos ânimos dos negócios locais - tanto no câmbio, quanto na bolsa. O Ibovespa fechou o dia nas máximas, após alta de 1,59% e as ishares com uma alta de 2,77%. Já o dólar fechou a sessão com queda de 1,38% depois de uma atuação do banco central.

No começo da manhã, um novo ponto de conflito surgiu no radar, jogando os índices futuros de Nova York, que apresentavam alta firme, no campo negativo. A Global Times noticiou que a China deve ativar uma lista de 'entidades não confiáveis', restringindo ou investigando empresas americanas como a Apple, Qualcomm e Cisco. Segundo a publicação, o país também deve suspender a compra de aviões da Boeing.

China deve ativar uma lista de 'entidades não confiáveis', restringindo ou investigando empresas americanas como a Apple, Qualcomm e Cisco. Segundo a publicação, o país também deve suspender a compra de aviões da Boeing.

Durante a noite, a China divulgou os seus números da produção industrial de abril e o resultado surpreendeu os analistas. O país asiático teve uma alta de 3,9% no setor em abril, após uma queda de 1,1% em março. As vendas no varejo tiveram uma queda de 7,5%, contra uma baixa de 15,8% em março. As bolsas asiáticas fecharam majoritariamente em alta, com a excessão sendo o índice Xangai Composto, na China, e o Hang Seng, em Hong Kong.

Na Europa, o pregão perdeu força após a divulgação dos resultados do Produto Interno Bruto (PIB) alemão e da zona do euro, mas continua no positivo.

Refletindo os impactos do coronavírus, a Alemanha, maior economia da Europa teve uma queda de 2,2% no primeiro trimestre, com o país entrando oficialmente em recessão. Já o PIB da zona do euro apresentou uma queda de 3,8% nos primeiros meses do ano.

Hoje o petróleo está em alta com os números melhores do que o esperado vindos da China, os contratos futuros de petróleo ganharam mais um ânimo positivo. Por volta das 7h15, o petróleo WTI para julho subia 1,85%, a US$ 28,07. O Brent para o mesmo mês subia 2,15%, a US$ 31,80.

Na agenda de hoje está recheada de divulgações importantes.

Primeiro, o Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) de março (9h). O índice é considerado a 'prévia do PIB' do BC. Lá fora, o destaque fica com as vendas do varejo (9h30) e números da produção industrial de abril (10h15).

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