Nova tensão entre os dois gigantes Eua x China tomam conta da atenção dos investidores.

A escalada da tensão entre Estados Unidos e China segue ganhando novos contornos, com a imprensa internacional noticiando que o próximo passo é a proibição da entrada de membros do Partido Comunista chinês nos Estados Unidos. Além disso, dados mistos da economia chinesa e o avanço ...

Marlon Scatolin 16/07/20 às 08:04
Nova tensão entre os dois gigantes Eua x China tomam conta da atenção dos investidores.

A escalada da tensão entre Estados Unidos e China segue ganhando novos contornos, com a imprensa internacional noticiando que o próximo passo é a proibição da entrada de membros do Partido Comunista chinês nos Estados Unidos. Além disso, dados mistos da economia chinesa e o avanço da covid-19 nos Estados Unidos frustram os investidores, que esperam uma recuperação mais rápida da atividade econômica global.

Na agenda, o destaque do dia fica com a decisão de política monetária do Banco Central Europeu, vendas no varejo de junho nos Estados Unidos e os resultados da temporada de balanços corporativos nos EUA. No Brasil, o clima político em Brasília volta a esquentar.

Ontem com o desenvolvimento de uma vacina para o covid-19 tivemos um grande otimismo e sustentou a alta das bolsas durante o dia, a nossa bolsa brasileira o ibovespa subiu 1,34% e as ishares fecharam em uma alta de 0,04%. Já o dólar como existe uma série de incertezas a moeda americana também subiu e fechou em alta de 0,68% no a vista.

Temos uma pausa na euforia, justamente por causa de incertezas que estão no radar do mundo. Uma dessas incertezas no radar é a velocidade da recuperação da economia global. A expectativa do mercado financeiro é que ela seja rápida, em V, mas alguns dados econômicos e o possível aumento de medidas de isolamento nos Estados Unidos colocam essa visão em xeque. Então, qualquer sinal de que as coisas não irão ocorrer como o desejado mexem com o mercado.

Durante a madrugada, as bolsas asiáticas fecharam em queda, após números da economia chinesa inspirarem preocupação. O índice Xangai Composto caiu 4,5% - a maior queda desde fevereiro -, e o Shenzen Composto foi além, despencando 5,2%.

Os números do Produto Interno Bruto (PIB) da China até que superaram as expectativas, com uma expansão de 3,2% no segundo trimestre, e a produção industrial cresceu 4,8% em junho, como esperado, mas as vendas no varejo tiveram uma queda inesperada de 1,8% no mês passado.

Ainda falando em China, as tensões com os Estados Unidos seguem ganhando força. O assunto tem ganhado destaque desde que o governo chinês aprovou uma nova lei de segurança nacional para Hong Kong. Os países entraram em rota de colisão e agora trocam sanções a autoridades e instituições. O governo americano agora estuda proibir que membros do Partido Comunista chinês e suas família viajem para os EUA.

Aqui temos uma nova tensão doméstica novamente entre o governo e o congresso que existe uma nova ideia de uma nova CPMF defendida por Paulo Guedes, colocando Maia e Alcolumbre contra.

Acho que isso não irá passar, mas em compensação reforma tributária vai andar e privatizações também. Agora Guedes espera que o Senado apoie na ideia de um imposto sobre transações financeiras, Maia ja ignorou a ideia.

Na agenda de hoje temos, na Europa, o Banco Central Europeu (BCE) tem decisão de política monetária - a expectativa é de que o cenário atual se mantenha e que a instituição dê um tempo nas medidas de estímulo, para medir o impacto do que já foi feito até aqui.

O número de pedidos semanais de auxílio-desemprego e os dados de vendas no varejo de junho são os destaques nos Estados Unidos. No país, os investidores também seguem atentos aos balanços. Hoje o dia reserva os resultados de Bank of America Merrill Lynch, Morgan Stanley e Netflix.

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