Existe um conflito no Estados Unidos, republicanos e democratas parecem longe de firmar um acordo em torno do novo pacote de estímulos fiscais, com isso os mercados internacionais seguem operando em baixa.

Temos aversão ao risco predominando nos mercados nesta manhã.

A expectativa por um novo pacote de estímulos fiscais nos Estados Unidos dá lugar ao sentimento de aversão ao risco, já que republicanos e democratas parecem longe de um acordo.

A relação entre Estados Unidos e China também é um foco de cautela no radar. Mike Pompeo, secretário de Estado americano, voltou a criticar o país asiático e anunciou restrições a companhias chinesas. Segundo Mike Pompeo, a medida visa proteger os dados dos cidadãos americanos.

Com esse cenário, as bolsas asiáticas tiveram um comportamento misto durante a madrugada.

Nas bolsas europeias, predomina o sinal negativo nesta manhã. No velho continente, as últimas declarações do Banco da Inglaterra - que mostram que a economia britânica não deve se recuperar antes do fim de 2021 -azedam os negócios. Em Nova York, os índices futuros também operam no vermelho.

A expectativa por novos pacotes de estímulos fiscais no exterior e a projeção de um novo corte na Selic movimentaram o dia de ontem e o dólar fechou o dia em alta de 0,14%, aos R$ 5,2930 no mercado a vista.

Ontem, após o fechamento do mercado, o Banco Central anunciou o nono corte consecutivo da taxa básica de juros. A Selic caiu 0,25 ponto percentual, indo a 2%. Em comunicado, a instituição sinalizou o fim dos cortes no juros, ainda que dando a entender que caso um novo corte ocorra, ele dependerá de outros fatores.

Na agenda de hoje temos no Brasil, temos a divulgação da Pnad Contínua 9:00, com a taxa de desemprego do último trimestre.

Nos Estados Unidos, o destaque é o número de pedidos de auxílio-desemprego 9:30 da semana.