Indicador antecedente de emprego subiu 2,4 pontos em janeiro

A Fundação Getulio Vargas anunciou que o Indicador Antecedente de Emprego (IAEmp) subiu 2,4 pontos em janeiro para 92,3 pontos, o maior nível desde abril de 2019 (92,5 pontos). Na série de médias móveis trimestrais, o indicador segue em trajetória positiva pelo terceiro mês co...

Aires Andrade 06/02/20 às 13:24
Indicador antecedente de emprego subiu 2,4 pontos em janeiro

A Fundação Getulio Vargas anunciou que o Indicador Antecedente de Emprego (IAEmp) subiu 2,4 pontos em janeiro para 92,3 pontos, o maior nível desde abril de 2019 (92,5 pontos). Na série de médias móveis trimestrais, o indicador segue em trajetória positiva pelo terceiro mês consecutivo, ao avançar 2,2 pontos em relação ao mês anterior.

'O IAEmp volta a apresentar resultado positivo, seguindo a tendência dos últimos meses de 2019. Os avanços recentes sugerem que as perspectivas estão se tornando mais favoráveis para o mercado de trabalho nos próximos meses, ainda que de forma gradual', afirma Rodolpho Tobler, economista da FGV IBRE.

Indicador Coincidente de Desemprego

O Indicador Coincidente de Desemprego (ICD) caiu 2,8 pontos em janeiro, para 92,5 pontos, menor nível desde fevereiro de 2019 (92,1 pontos). O ICD é um indicador com sinal semelhante ao da taxa de desemprego, ou seja, quanto menor o número, melhor o resultado. Em médias móveis trimestrais, houve reversão da trajetória ascendente iniciada no quarto trimestre, com recuo em janeiro de 0,2 ponto.

'A nova queda do ICD sugere continuidade da redução gradual da taxa de desemprego nos próximos meses. A dificuldade de se afastar do patamar ainda relativamente elevado mostra que a recuperação ainda tem um longo caminho pela frente', continua Rodolpho Tobler.

Destaques do IAEmp e ICD

Em janeiro, cinco dos sete indicadores contribuíram positivamente para o resultado do IAEmp, com destaque para os indicadores da Indústria - Tendência dos Negócios e Emprego Previsto, que subiram 8,6 e 6,3 pontos na margem, respectivamente.

No mesmo período, a queda do ICD foi influenciada por três das quatro classes de renda familiar, com exceção das famílias que recebem acima R$ 9.600.00, em que resultado foi em sentido contrário. A maior contribuição foi dada pela classe de renda familiar localizada entre as faixas de R$ 4.800.00 e R$ 9.600.00, cujo Emprego Local Atual (invertido) variou 9,1 pontos na margem.

Fonte: FGV

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