Morning Call 15/06

ADRs de Petrobras, Embraer e Azul caem forte em meio ao pessimismo externo

Marlon Scatolin 15/06/20 às 16:55
Morning Call 15/06

ADRs de Petrobras, Embraer e Azul caem forte em meio ao pessimismo externo

Dados mais recentes da economia chinesa e temor com nova onda de covid-19 deixam os mercados em tom de cautela; papéis de brasileiras acompanham movimento

O movimento dos papéis das empresas segue o tom de pessimismo global dos mercados nesta segunda-feira, que voltam a refletir a preocupação com uma nova onda da covid-19.

Contribui ainda para calibrar as apostas no pregão os dados mais recentes da economia chinesa. A produção industrial subiu 4,4% no país, mas analistas esperavam uma expansão de 5%, ao passo que as vendas no varejo caíram 2,8% - mais do que o esperado.

Os mercados estão em um tom pessimista desde a semana passada, após a realização dos ganhos do rali recente e a reunião do Federal Reserve (Fed) que manteve inalterados os juros na faixa de zero a 0,25%. O Ibovespa caiu 1,95% no acumulado dos cinco dias.

O mercado financeiro ampliou de 6,48% para 6,51% a projeção para queda do Produto Interno Bruto (PIB), mostra a edição desta segunda-feira do Focus. A publicação ainda traz uma atualização da inflação medida pelo IPCA: de 1,53% na semana passada para 1,60%.

A semana começa com uma maior aversão ao risco por parte dos investidores, que temem os efeitos de uma segunda onda do novo coronavírus no processo de recuperação da economia global.

Na Europa os índices operam no vermelho

Temos uma possível segunda onda do vírus, essa segunda onda dificulta a recuperação da economia global, já que medidas de isolamento social devem ser retomadas. Nos Estados Unidos, 20 estados registraram elevação no número de casos de Covid. Em Tóquio, no Japão, também foi visto um avanço dos casos no final de semana e, em Pequim (China), as autoridades locais decidiram fechar um mercado.

Os futuros do Dow Jones caem 1,97% e os do S&P 500 registram desvalorização de 1,71%.

Já na Ásia, uma série de indicadores da China ficaram além do esperado e também contribuíram para o maior mau humor do mercado. Em maio, a produção industrial da segunda maior economia do mundo teve expansão anual de 4,4%, mas a previsão de analistas era de aumento de 5%. No mesmo período, as vendas no varejo caíram 2,8%, ante projeção de queda de 2%.

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