Semana agitada com expectativa com aprovação do pacote de estímulos e de olho na inflação

Mercados seguindo em alta com investidores atentos a uma possível aprovação de um novo pacote de estímulos nos Estados Unidos.

Igor Mena - Tico 08/02/21 às 08:40
Semana agitada com expectativa com aprovação do pacote de estímulos e de olho na inflação

Semana passada o mercado seguiu com um grande otimismo, com  Congresso brasileiro mais governista e bolsas internacionais subindo o Ibovespa acumulando 4,5% de alta e o dólar respirando, caindo para R$5,38 no spot.

No exterior os investidores seguem animados com negociações em volta do pacote fiscal do gigante Estados Unidos. Na semana passada Joe Biden descartou a possibilidade de reduzir sua proposta dada desde o início, de US$1,9 trilhões, para um pacote de US$600 bilhões.

Os dados que vieram no payroll na sexta-feira, dia 5, reforçou a tese de que a economia americana ainda precisa de um pequeno empurrão. O indicador saiu abaixo do esperado, mostrou que foram criadas 49 mil novas vagas de trabalho em janeiro.

A reação do novo presidente dos EUA foi rápida, dizendo que tem urgência pela aprovação do pacote e novas medidas para fortalecer a economia.

Semana passada as bolsas em Wall Street fecharam a semana em alta, S&P 500 com ganhos de 3,89%, Nasdaq com uma alta de 4,65% e Nova York avançando 6,01%.

Mercados de hoje seguem alta, semana se iniciando com bom humor por parte dos investidores.

Temos essa procura para o risco do mercado, pelos investidores com a expectativa do novo pacote de estimulos.

Na Ásia o índice do Japão Nikkei subiu hoje mais de 2% e atingiu o maior nivel desde agosto de 1990. O governo chinês emitiu novas diretrizes anti monopólio restringindo as plataformas de internet, uma noticia negativa para os chineses.

Na Europa a Alemanha reportou a produção industrial que veio estável.

A mudança de política de preços da Petrobras, que foi anunciada na sexta feira, pegou o mercado de surpresa e levantou algumas dúvidas sobre a transparência da decisão, que ao contrário de outras alterações feitas pela companhia desde 2019, não foi comunicada ao mercado. No documento a estatal admitiu que alterou a política de preços de trimestral para anual e que isso não interfere nas decisões sobre ajuste de preços, que estão subindo cada vez mais.

Hoje, temos encontro na Câmara com a participação do Ministro da Economia para decidirem sobre a independência do BCB. Também estamos atentos à reunião do COPOM, que vai acontecer nos dias 16 e 17 de março. Vamos ficar atentos aos juros!!

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